sábado, 28 de agosto de 2010

Submersão

As ondas quebravam-se silenciosamente nas pedras rochosas, acompanhando a mórbida cor que entoava ao alto, o céu demostrava uma tristeza vaga com suas nuvens apagadas, o sol com sua eterna luz, cintilava levemente na pele branca daquela menina, que encontrava-se jogada sobre a areia com a respiração desregular, esfaimada com sua solidão, morta interiormente. Ela minutos atrás perguntava-se porque seu coração ainda batia, desistiu, não obteve respostas. Suas pernas tremiam de pavor, assim como seus grandes olhos azuis arregalavam-se a cada segundo, a pequena queria fugir daquele mundo, mas ainda não havia chegado sua hora.

8 comentários: